HISTÓRICO DA MANTENEDORA
A Escola Especializada Primavera (Entidade Mantenedora) foi constituída pela Assembléia Geral de 30.09.71, na cidade de Curitiba.
Teve origem no “Departamento de Crianças Deficientes”, pertencente ao “Nosso Jardim” – Associação de Ensino Pré-Primário que desde 1962 atendia a um grupo especial de alunos deficientes.
Em setembro de 1971, desmembrou-se do “Nosso Jardim”, quando o Departamento então criou a Escola Especializada Primavera, formada por um grupo de professores e pais de alunos.
É digno ressaltar que a maioria dos pais de alunos não eram exatamente os pais dos alunos deficientes, mas os que tinham seus filhos nas classes normais do “Nosso jardim”.
A partir da idéia do desmembramento, o grupo que se propôs a isto, iniciou a regularização dos Registros junto aos órgãos competentes, tendo como prioridade o Registro da Entidade Mantenedora em Cartório com Estatuto, elaborado de acordo com as normas para entidades assistenciais filantrópicas e solicitação de funcionamento à Secretaria de Estado da Educação.
Com a legalização dos itens acima mencionados os demais registros necessários à filantropia e também à solicitação de convênios foram realizados sucessivamente.
HISTÓRICO DA ESCOLA PRIMAVERA
A Escola Primavera originou-se em 1962, sob a denominação de Departamento de Crianças Deficientes, pertencente ao “Nosso Jardim – Associação de Ensino Pré-Primário”, na Rua Baltazar Carrasco dos Reis, 1787 – Bairro Rebouças, do qual se desmembrou, conforme consta na Ata da Assembléia Geral, daquela Associação em 23 de setembro de 1971.
Em 30 de setembro de 1971 foi constituída pela Assembléia Geral a Entidade Mantenedora Escola Especializada Primavera. Sociedade Civil de caráter assistencial sem fins lucrativos, com Sede e Foro na Rua Santo Antonio, 878, Bairro Nossa Senhora da Luz, cidade de Curitiba, Estado do Paraná, prestando atendimento educacional no período da manhã, mantendo o mesmo nome da Mantenedora – Escola Especializada Primavera.
A Entidade Mantenedora solicitou o registro da Escola na SEEC (Secretaria de Estado da Educação e Cultura), que liberou o mesmo sob o nº 1114, sendo autorizada a funcionar de acordo com o Decreto nº 1242, de 30/12/1971.
Em 10 de agosto de 1972, foi reconhecida de Utilidade Pública Estadual pela Lei nº 6303 e em 31 de outubro de 1972, reconhecida de Utilidade Pública Municipal pela Lei nº 4397.
Em 1973 teve concedido seu Atestado de Registro no CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social), conforme processo nº 250.327/72, sendo desde então renovado periodicamente. Em 1975 a nova sede foi construída em terreno próprio doado por proprietário particular, constando na documentação do Nosso Jardim, situado a Rua Monte Castelo, 1027, no Bairro Tarumã.
A partir de Fevereiro de 1982 passou a atender seus alunos em dois turnos. Nesse mesmo ano, pelo Decreto nº 87.061, de 29 de março foi reconhecida como entidade de Utilidade Pública Federal. No ano de 1998, após a divulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9394/96, Deliberação nº 003/98 do Conselho Estadual de Educação, aprovada em 2 de julho de 1998 pela Resolução nº 3120/98, a Escola passou a denominar-se Escola de Educação Especial Primavera, sendo que a Entidade Mantenedora permaneceu com a mesma razão social.
Atualmente, em cumprimento à nova legislação, Deliberação nº 02/03, 03/98 e a 04/99- do Conselho Estadual de Educação do Paraná, a Escola passa a denominar-se Escola Primavera – Ensino Fundamental/Educação Profissional e EJA – Modalidade Educação Especial.
No início do ano de 2000 a Prefeitura Municipal de Curitiba solicitou a alteração do número do endereço da escola, de 1027 para 1040 para ajustes deste órgão administrativo. A partir de Outubro de 2004, estabeleceu-se parceria com a Secretaria Municipal da Saúde, através da Portaria nº 1635/GM, de 2002, SUS (Sistema Único de Saúde) implantando-se o Serviço Ambulatorial com equipe multiprofissional que funciona concomitantemente à Escola.
Historicamente a Escola Primavera vem realizando a tarefa de priorizar o atendimento educacional de qualidade aos seus educandos. Nessa caminhada assumida coletivamente e construída de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais e com princípios éticos, no respeito à dignidade e autonomia do educando, observamos a evolução não só dos alunos, mas de toda equipe de profissionais envolvidos, que gradativamente foi vislumbrando potencialidades, revelando o “ser” a descortinar-se por entre as infinitas possibilidades ocultas em seus alunos especiais.
Nós crescemos, abandonamos diagnósticos definitivos e avançamos no processo ensino-aprendizagem, respeitando o tempo de cada um, a especificidade na aquisição do conhecimento proposto de forma diferenciada e singular e todos evoluíram… cada um a seu tempo, transformaram-se fazendo a diferença na sociedade onde hoje vivenciam com dignidade seu papel de cidadão, aprendendo a ter vez e voz.
Acreditamos que “a competência técnico-científica e o rigor de que o professor não deve abrir mão no desenvolvimento do seu trabalho, não são incompatíveis com a amorosidade necessária às relações educativas”, conforme Edna Castro de Oliveira em prefácio do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire.